TI VERDE

O tema meio ambiente nunca foi tão discutido como nos dias atuais. Fatos como o aquecimento global, a crise energética, o uso indevido da água, a poluição, o consumo exacerbado, entre outros, vem estimulando várias áreas à preocupação pela busca de soluções e métodos de preservação para manter o mundo mais “verde”.
Sendo uma das áreas que mais degradam o meio ambiente por produzir muitos equipamentos que, na maioria das vezes, tornam-se descartáveis em pouca fração de tempo, a Tecnologia da Informação (TI) adotou um termo novo no mercado, a TI VERDE. A TI VERDE pode ser entendida como um conjunto de práticas para tornar mais sustentável e menos prejudicial o uso da computação.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Cop 15 aprova acordo difícil graças a um ardil diplomático

Um acordo negociado pelos ricos e emergentes do planeta para lutar contra a mudança climática e impugnada por um núcleo de países radicais foi obtido neste sábado após horas de tensos debates e graças a um ardil diplomático que permitiu superar os obstáculos que impediam a adoção de um texto de consenso. A Conferência da ONU sobre o Clima (COP15) optou por tomar nota do Acordo de Copenhague, conforme anunciou o presidente da sessão, no reinício de uma dramática interrupção matinal, desatando a ovação de uma grande parte dos presentes.


"O fato de 'tomar nota' dá um estatuto legal suficiente para que o acordo seja operacional sem a necessidade de uma aprovação por todas as partes”, explicou à AFP Alden Meyer, diretor da ONG americana Union of Concerned Scientists. "O acordo de Copenhague é uma etapa essencial para um futuro pacto”, afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. "Talvez não seja tudo que esperávamos, mas esta decisão da conferência das partes é uma etapa essencial”, declarou Ban à imprensa.


Este acordo, uma carta de intenções elaborada na véspera pelos chefes de Estado e de Governo de 30 países industrializados, emergentes e em desenvolvimento, foi apresentado durante a madrugada ante o plenário da conferência. A conferência da ONU varou a madrugada discutindo a proposta apresentada pelos Estados Unidos, União Europeia, China, Índia, África do Sul e Brasil.


O texto se chocou com a oposição de um núcleo radical de países, formado por Cuba, Venezuela, Bolívia e Sudão, que criticaram a insuficiência das medidas e a exclusão da maioria dos países do processo decisório. Isso ameaçava adoção do texto obrigatoriamente por consenso, depois de uma noite de duros debates. A solução chegou no início da manhã e nasceu sob a forma de uma declaração política sem o valor jurídico de um tratado propriamente dito. O documento relaciona um número mínimo de questões de forma vaga, como o reconhecimento da necessidade de limitar o aumento da temperatura média do planeta em 2º C em relação a se nível pré-industrial. A questão crucial da redução das emissões de gases de efeito-estufa a médio prazo (2020) será decidida em janeiro, segundo o texto.


Os objetivos a longo prazo (2050) não são sequer mencionados. Também reflete o compromisso dos Estados Unidos de conceder 3,6 bilhões de dólares aos países mais vulneráveis para que se adaptem aos impactos da mudança climática e a necessidade de mobilizar fundos em torno dos 100 bilhões de dólares anuais em 2020. As contribuições prometidas serão feitas em esquema de “fast-track”, para ajudar os países pobres a mudarem sua matriz energética poluidora e a se adaptarem às mudanças climáticas. O texto do acordo também estabelece que os países deverão providenciar “informações nacionais” sobre de que forma estão combatendo o aquecimento global, através de “consultas internacionais e análises feitas sob padrões claramente definidos”.


O acordo final costurado de última hora pelos líderes mundiais foi considerado o “pior da história”, segundo o delegado do Sudão, Lumumba Stanislas Dia-Ping, cujo país preside o G77, que reúne os 130 países em desenvolvimento. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no entanto, qualificou o compromisso de significativo, embora insuficiente. “Não é suficiente para combater a ameaça da mudança climática, mas é um primeiro passo importante”, declarou ele antes de deixar Copenhague.


Como Obama, muitos países admitiram que o conteúdo do texto alcançado é insuficiente, mas aceitaram o documento como uma forma de fazer avançar na negociações, tirando o processo do estancamento. "Um passo à frente é muito melhor do que um passo atrás”, afirmou o representante da Noruega.


Antes do anúncio do acordo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confessou sua frustração em relação às negociações e garantiu que o Brasil está disposto a fazer sacrifícios para financiar os países pobres. "Vou dizer isso com franqueza e em público, o que não disse ainda em meu próprio país, que sequer disse a minha equipe aqui, que não foi apresentado nem diante de meu Congresso. Se for necessário fazer mais sacrifícios, o Brasil está disposto a colocar dinheiro para ajudar os outros países”. Lula condicionou a contribuição a um sucesso concreto em Copenhague: “Estamos dispostos a participar nos mecanismos financeiros se alcançarmos um acordo sobre uma proposta final nesta conferência”.


Disponível em: http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=1316418

domingo, 13 de dezembro de 2009

Entenda a importância de um novo acordo sobre mudanças climáticas: Se emissão de gás-estufa continuar como está, temperatura sobe 3°C.

Em dezembro, representantes de 193 países estarão reunidos em Copenhague para tentar chegar a um novo acordo sobre a redução das emissões de gases do efeito estufa.


Projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), apontam que se as emissões continuarem a subir no ritmo atual e chegarem ao dobro do nível da época anterior à industrialização, haverá um aumento médio de temperatura de 3 graus centígrados neste século, o que pode causar sérios impactos.

De forma geral, o bem-estar da população e o crescimento econômico estão ameaçados se nada for empreendido. Estudo patrocinado pelas Nações Unidas publicado recentemente indica que as mudanças climáticas podem chegar a reduzir em até 19% o Produto Interno Bruto (PIB) dos países afetados por problemas climáticos em 2030. O mesmo relatório afirma que entre 40% e 68% das perdas econômicas previstas podem ser evitadas aplicando-se imediatamente as medidas de adaptação já existentes.

Contraditoriamente, é justamente a perspectiva de diminuir o crescimento econômico que tem causado relutância para que os países assumam metas de redução das emissões.

Países em desenvolvimento, liderados pela China e Índia, querem que as nações ricas cortem até 2020 suas emissões para pelo menos 40% a menos do que os níveis de 1990 - muito mais do que as reduções da lei proposta pela gestão Obama, atualmente em análise pelo Senado norte-americano, por exemplo.

O princípio vigente até agora (mas muito contestado) é que são os países desenvolvidos que devem diminuir suas emissões. Aos países em desenvolvimento, que têm menores condições de investimento, caberá cuidar para que suas emissões não aumentem.

Foram necessários oito anos para se negociar e ratificar o Protocolo de Kyoto, até o momento o único acordo internacional que limita as emissões, e cuja vigência acaba em 2012.

Quatro questões fundamentais precisam ser respondidas na Conferência de Copenhague:

• Quanto os países desenvolvidos podem emitir de gases causadores do efeito estufa a médio prazo - até 2020 e 2050?
• O que nações em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Índia e China vão fazer para que suas emissões não aumentem?
• Quantos recursos os países desenvolvidos vão oferecer às nações pobres para ajudá-las a reduzir as emissões e apoiar programas para conter o impacto das mudanças climáticas?
• Como e por quais instituições esse financiamento bilionário será administrado?

As ações para resguardar as populações mais pobres dos efeitos das mudanças climáticas são um dos temas centrais da conferência porque elas são as mais gravemente afetadas e as mais vulneráveis.

O IPCC aponta, por exemplo, que até 2020 as colheitas de variedades que dependem do regime de chuvas podem ser reduzidas em até 50% na África.

Além disso, o desaparecimento do gelo em cordilheiras como os Andes (cujas águas correm em parte para a Amazônia), o Himalaia e o Hindu Kush pode deixar áreas em que vivem atualmente 1 bilhão de pessoas com abastecimento de água prejudicado.

Calcula-se que em 2008 20 milhões de pessoas migraram por causa de desastres ligados às mudanças climáticas. Cerca de 200 milhões de pessoas podem ser deslocados como resultado dos impactos climáticos em 2050.

Fonte: G1. Disponível em: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1369022-17816,00-ENTENDA+A+IMPORTANCIA+DE+UM+NOVO+ACORDO+SOBRE+MUDANCAS+CLIMATICAS.html

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Fim de Ano: Comemore com Consciência



Por Aleile


O fim de ano é sempre movimentado pelas confraternizações no trabalho, festas com amigos e família. É nesta época, também, que aumentamos nosso consumo em todos os sentidos. Portanto, esta é um período no qual devemos prestar atenção especial à conservação da natureza.

Veja abaixo dicas simples de como diminuir o impacto das festas de final de ano:


  • Evite papéis laminados e com purpurina, pois não podem ser reciclados;

  • Embrulhe os presentes em papéis simples e utilize o que sobrar para fazer suas próprias etiquetas de/para;

  • Envie cartões de Natal eletrônicos e previna o desperdício de papel;
  • Pegue sacolas plásticas apenas quando necessário. Se possível, prefira os sacos de papel;

  • Utilize ornamentos naturais na decoração de Natal como pinhos e fibras;

  • Recicle latas e garrafas vazias depois das festas, além das embalagens de seus presentes;

  • Compre lembranças de Natal certificadas. Os selos de certificação garantem que os artigos foram produzidos de acordo com todas as leis do país, tanto ambientais como trabalhistas. Para produtos madeireiros procure o selo FSC;

  • Na hora da ceia, atente para a carne que for comprar. Cerca de 70% das áreas desmatadas no Brasil viram pastos. Para garantir que a carne que você come não vem desses pastos, procure o selo certificação Orgânico – IBD;

Fonte: WWF Brasil
Disponível em: http://sustentabilidade.atarde.com.br/?p=135