TI VERDE

O tema meio ambiente nunca foi tão discutido como nos dias atuais. Fatos como o aquecimento global, a crise energética, o uso indevido da água, a poluição, o consumo exacerbado, entre outros, vem estimulando várias áreas à preocupação pela busca de soluções e métodos de preservação para manter o mundo mais “verde”.
Sendo uma das áreas que mais degradam o meio ambiente por produzir muitos equipamentos que, na maioria das vezes, tornam-se descartáveis em pouca fração de tempo, a Tecnologia da Informação (TI) adotou um termo novo no mercado, a TI VERDE. A TI VERDE pode ser entendida como um conjunto de práticas para tornar mais sustentável e menos prejudicial o uso da computação.

sábado, 28 de novembro de 2009

TI Verde – sustentabilidade e produtividade de mãos dadas

Por Bernardo Moura


A sustentabilidade nunca esteve tão em evidência como agora. Primeiro surgiu a necessidade de reciclar produtos e embalagens, depois a redução no consumo de água e, mais recentemente, a neutralização das emissões de carbono. Atualmente, a bola da vez quando o assunto nas empresas é o meio ambiente é a “TI Verde”.

As soluções verdes – ou a Green IT, como está sendo chamada no mercado internacional – são meios eficientes de manter a empresa competitiva, aliando uma postura de sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental no meio eletrônico. A diminuição no consumo de energia é a principal característica, mas há espaço também para a redução na necessidade de expansões da infraestrutura, o aumento de funcionalidades para os negócios e o atendimento às demandas dos clientes e às normas governamentais.

Segundo uma pesquisa recente realizada pela IBM com mais de mil executivos de 12 países, cerca de 50% das companhias em todo o mundo já implantaram algum tipo de medição de consumo de energia para infraestruturas de TI. No Brasil, este índice já alcança 66% das organizações, o que torna o País um dos mais preocupados quando o assunto é o consumo de eletricidade.

A questão vem sendo analisada com seriedade por muitos gestores de Tecnologia da Informação que colocam a conta de energia elétrica em segundo lugar na lista dos principais custos operacionais de companhias com datacenters internos. Entre as soluções estão a terceirização de processos e a virtualização de servidores, que permite a multiplicação de uma máquina real em várias virtuais.

Medidas como essas podem reduzir em cerca de 40% o consumo de energia das empresas. Mas existem ainda outras soluções, que dependem quase que exclusivamente da adoção de novos processos pelas companhias. Na área de seguros, por exemplo, já é possível emitir apólices assinadas eletronicamente, o que pode evitar o consumo exagerado de papel entre seguradoras, corretores e clientes.

Esses avanços tecnológicos são oferecidos por empresas que aprimoram constantemente sua arquitetura de sistemas e processos, buscando o desenvolvimento de ferramentas e softwares aplicativos mais eficientes às necessidades empresariais. Entre elas está a I4PRO, empresa especializada em TI para seguradoras.

É o que explica Mauricio Ghetler, diretor de Marketing I4PRO.

“A utilização de apólices assinadas eletronicamente podem gerar uma economia de papel também pode ser atingida através da interface diferenciada dos produtos, que permitem que os modelos de apresentação de consultas, relatórios e a geração de documentos assinados digitalmente evitem o consumo de papel”.

Entre as ferramentas que podem contribuir com o meio ambiente através da tecnologia estão ainda a otimização do modelo de dados corporativos que resulta em menor necessidade de armazenamento e a utilização inteligente de processos, processadores e seus “cores” que, com melhor balanceamento de carga, evitam picos de consumo de eletricidade, por exemplo. Outra alternativa de bom impacto é a utilização do browser como interface do usuário final, para otimização da carga de processamento na ponta. Sua leveza gera economia energética e isso se multiplica pelo número de usuários da corporação.

Neste cenário, fica difícil mensurar com exatidão os resultados positivos quanto à redução no consumo de energia e papel proporcionados pela tecnologia. Porém, se levarmos em consideração que uma seguradora de porte médio emita cerca de 4 mil apólices por mês, a redução média mensal no consumo de papel será de aproximadamente 100 mil folhas ou 500 quilos de papel.

Para se ter uma idéia de quanto isso representa, estudos indicam que para produzir uma tonelada de papéis novos são necessárias, em média, 22 árvores, 10 mil litros de água e 5 MW/hora de energia.

“Uma boa arquitetura de software pode representar passo importante na direção da TI verde. Investir em soluções para a redução no consumo de energia é fundamental, não apenas porque esses gastos retornam com a economia gerada, mas porque a sustentabilidade e a produtividade andam de mãos dadas.”

É o que indica Ghetler sobre a TI Verde, um importante instrumento de consolidação da sustentabilidade nas organizações.

Fonte: http://ecobriefing.wordpress.com/2009/06/10/ti-verde-sustentabilidade-e-produtividade-de-mos-dadas/

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